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“O 1° COLE foi organizado pelo Departamento de Metodologia do Ensino da Faculdade de Educação da Unicamp, Secretaria Municipal de Cultura, Associação Campineira de Bibliotecários, além da colaboração da Secretaria de Ciência, Cultura e Tecnologia do Estado de São Paulo. Que igualmente estarão promovendo no mesmo local o 1° COBI - Conferências de Bibliotecários de 18 a 22 de setembro no horário das 20 às 22 horas e a Feira do Livro de 18 a 24 de setembro das 9 às 23 horas.”

Fonte: O incentivo ao hábito da leitura. Diário do Povo, Campinas/São Paulo, 13 ago. 1978. Local, p. 14.

"Os textos didáticos das séries de 1º à 4º do primeiro grau veiculam a ideologia da classe dominante, mascarando ainda a divisão da sociedade em duas classes e o domínio de uma delas. São mentiras ideológicas, belas porque transmitem, através dos textos fantasiosos, a idéia de um mundo perfeito. ”

Fonte: Os textos da mentira. Diário do Povo, Campinas/SP, 24 set. 1978. Local, p. 15.

“... a programação [da Feira do Livro] compreende exposição e venda de livros, sendo que várias editoras porão à disposição do público livros de natureza diversificada, com desconto de 10 por cento; banco de troca de livros, podendo os visitantes trocar seus livros com outros que não tenham lido; serviço de doações, com o objetivo de dar início à formação de bibliotecas escolares; inovações da biblioteca, montada em miniatura num stand especial, para que o público possa se familiarizar com seus serviços.
Ainda serão formados grupos para ler e discutir textos de escritores nacionais contemporâneos, na atividade círculo de leitura; efetuada amostra das principais revistas pedagógicas do Brasil; exposição das principais revistas e jornais do País; e noites de autógrafos, nos dias 18 e 21, às 20 horas.
Finalmente, serão exibidos, durante o período da Feira, diversos filmes de curta e longa-metragem, sobre a vida e obra de autores nacionais."

Fonte: Abre-se a Feira do Livro. Diário do Povo, Campinas/SP, 17 set. 1978. Local, p.18.

"A abertura da Feira foi feita às 10 horas de ontem, pelo chefe do Gabinete do Prefeito Municipal, Alfredo Maria Bonato. O diretor da Faculdade de Educação da Unicamp, Antonio Muniz de Rezende destacou a importância do livro na aquisição de cultura, e que ‘é ingenuidade se pensar saber de tudo’. Estiveram ainda presentes à solenidade o arcebispo  metropolitano, D. Antonio Maria Alves de Siqueira; a diretora de Assuntos Culturais da Secretaria de Cultura, Ana Cristina Martorano Amaral; e do representante do diretor da Divisão Regional de Ensino de Campinas, professor Luiz Gonzaga de Faria e Souza.
A Feira estará aberta ao público até dia 24, das 9 às 11 e das 14 às 23 horas. A entrada é franca e, além do visitante poder adquirir livros de diversas editoras com descontos especiais, conta com orientadoras de leitura da Faculdade de Educação. As escolas que desejam realizar visitas em grupo à Feira, devem apenas manter contatos com o balcão de informações na sala de entrada do Centro de Convivência Cultural, sendo aconselhado o número máximo de 500 escolares por grupo."

Fonte: Compre um livro. Mas se quiser, apenas troque. Diário do povo, Campinas/SP, 19 set. 1978. Local, p.05.

"... quase trezentos livros já foram doados na Feira do Livro aberta desde segunda-feira no Centro de Convivência Cultural, ao Serviço de Doações, que se encarregará de distribuir as obras a bibliotecas de escolas oficiais estaduais de Campinas (...) E, no Banco de Trocas, o movimento tem superado a expectativa dos promotores da Feira (...) Apenas na tarde de ontem, 68 livros foram trocados (...) nenhum dos livros colocados no primeiro dia pelos promotores da Feira ainda está exposto. No lugar daqueles pode-se encontrar praticamente qualquer assunto de romances como ‘Ela Vendeu Seu Corpo’ até o ‘Manual de Escoteiro’. Mas, de acordo com a orientadora de leitura, sucesso mesmo tem sido a escritora Edi Lima, de literatura infantil (...) 
Muitas crianças, pais de alunos e professores têm comparecido também para assistir os documentários sobre a vida e obra de autores nacionais, sendo também grande o interesse pelos livros expostos e à venda com 10 por cento de desconto pelas editoras."

Fonte: O desespero, segundo Audálio Dantas. Diário do povo, Campinas/SP, 21 set. 1978. Local, p. 11.

"É comum ouvir-se falar que o livro vai morrer. Ele não tem seus dias contados, mas terá que se modificar, adaptar-se a novas formas. Não posso afirmar, por exemplo, que os microfilmes conservarão os livros. Mas o livro terá que se modificar e não é ficção científica imaginar novas formas. O progresso científico e tecnológico não acarretará a mote do livro, mas seu desenvolvimento maior."

Fonte: O progresso não mata o livro. Diário do Povo, Campinas/SP, 21 set. 1978. Local, p. 11.

"Autora dos livros ‘A Vaca Voadora’, ‘A Vaca na Selva’, ‘A Vaca Deslumbrada’ e outros, Edi Lima destacou que não é tão importante a estória em si na literatura infantil, ‘mas a apresentação de dados contraditórios nos livros, levando o leitor a pensar, dando opções abrindo tanto que obrigue a pensar, não da mesma maneira que o autor necessariamente’.”

Fonte: Diário do Povo, Campinas/SP, 24 set. 1978. Local, p. 156.

"É importante lembrar que os professores que participarem do 2º COLE estarão dispensados das atividades escolares nesse período, e no final do congresso haverá entrega de certificados, homologados pela Unicamp – reconhecido pelo Departamento de Recursos Humanos do Estado de S. Paulo, e os participantes receberão ainda resumos, contendo os resultados do Congresso de Leitura, bem como todas as comunicações referentes ao movimento cultural."

Fonte: O 2º COLE e Mostras de Material Didático. Correio Popular, Campinas/SP, 20 out. 1979, p. 4.

"... no Centro de Convivência, dentro da Feira das Feiras, a Escola Comunitária de Campinas contribui com dois anos de uma experiência didática inédita, desenvolvendo de forma ampla o gosto da leitura e da redação e da livre expressão de seus alunos na difícil arte da comunicação. Assim, partindo desde as classes de maternal, onde procura se levar a criança à descoberta do seu próprio "eu" e da forma de expressa-lo através do desenho e da pintura.
...
"Em todas as classes, o estímulo à redação é ampliado diante da perspectiva da montagem de um livro, que concretize e sintetize de alguma forma o espírito da classe, através da contribuição expressiva de cada um dos alunos. A experiência começou no ano passado com o livro ‘Construção’, que reuniu trabalhos e desenhos de todos os alunos das duas primeiras séries do Colégio."

Fonte: Na Feira das Feiras, Comunitária expõe didática (por Léa Z. Monteiro). Correio Popular, Campinas/SP, 21 out. 1979, p. 3A.

"... acreditamos que a recente Feira das Feiras, realizada no Centro de Convivências da Prefeitura Municipal, patrocinada pela Secretaria de Educação e Cultura, Correio Popular, Faculdade de Educação da Unicamp e Associação Campineira de Bibliotecários tenha conseguido um avanço em relação à Feira do Livro do ano passado. A afluência do público, o movimento cultural, o alcance das iniciativas nos demonstraram essa convicção. Estão, portanto, [de] parabéns seus promotores, aos quais gostaríamos de fazer uma observação construtiva: a produção científica, literária e artística da Unicamp, que sem dúvida é um ponto alto na vida cultural de Campinas e do país, foi representada de maneira incompleta e confusa acreditamos que não por responsabilidade dos promotores (...) as obras dos professores não se encontravam à venda entre os milhares de livros que foram nesse sentido colocados à disposição do público."

Fonte: Campinas: Vida cultural. Correio Popular, Campinas/SP, 2 nov. 1979, p.21.

"Hoje, a partir das 20hs, no Circo das Feiras, haverá a noite Sertaneja, dando prosseguimento aos shows musicais que vem se realizando no Centro de Convivência Cultural, numa promoção da Secretaria Municipal de Cultura e diversas entidades culturais, dentro da programação Feira das Feiras. Segundo nota distribuída à imprensa, a Noite Sertaneja fará, hoje, o "retrospecto de mais de 30 anos de autêntica, singela e pura música popular brasileira". Sob a direção de Rui Gouvêa, estarão se apresentando Cascatinha e Inhana, Cacique e Pajé, Irmãos Galvão, Os Pagodeiros, Os Diplomatas da Música Regional Brasileira e a dupla Adelito e Rebelde."

Fonte: Feira das Feiras: música sertaneja. Diário do Povo, Campinas/SP, 18 out. 1979. Viver, p. 14.

"Entre as inúmeras atrações da Feira das Feiras, no Centro de Convivência Cultural, que prossegue até domingo, pode-se conhecer um carro-biblioteca. O carro-biblioteca, como o próprio nome já diz, leva os livros até os leitores, e, além dessa vantagem sobre as bibliotecas fixas, serve muito bem aos bairros periféricos, onde geralmente não existem centros de leitura especializados."

Fonte: Descontos nos preços e trocas de livros na Feira das Feiras. Diário do Povo, Campinas/SP, 24 out. 1979. Viver, p. 11.

"Através de centros de leitura, um grupo de profissionais de Porto Alegre (RS), onde estão incluídos psicólogos, bibliotecários e professores de literatura, pretende democratizar o ato de ler. A intenção desses técnicos, que contam com o apoio do MEC, da Puc da cidade e também da biblioteca Estadual, é formar equipes de pessoas que não se prendam apenas na leitura, mas principalmente em debates sobre temas de interesse, mesmo que não sejam literários. Esse projeto começou a ser implantado no início do ano com a formação de 40 orientadores - bibliotecários e funcionários de bibliotecas - de 15 cidades de pequeno e médio porte, onde estão implantando o projeto piloto."

Fonte: Ler, um hábito da elite que precisa ser costume da nação. Diário do Povo, Campinas/SP, 14 nov. 1981. Local, p. 5.

"A leitura da palavra é sempre precedida da leitura do mundo. Então, a compreensão de um texto não vem somente com a leitura crítica, mas implica também nas relações entre o texto e o contexto (...) Aquela casa, o quintal, o sótão, o terraço, as avencas de minha mãe eram meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé e falei. Foi o mundo da atividade perceptiva, das primeiras leituras. As palavras, as letras daquele contexto se encarnavam em coisas, objetos; se encarnavam no canto dos pássaros, na dança das copas de árvores sopradas por ventanias, nas águas da chuva brincando de geografia a formar riachos no quintal da minha casa".

Fonte: "Aprendi no fundo do quintal", diz Freire, ao abrir Congresso. Correio Popular, Campinas/SP, 14 nov. 1981. Local, p. 10.

"O ‘boom’ da literatura infantil brasileira começou em 1970 e, segundo a professora Regina Liberman (sic), da PUC de Porto Alegre, que participa em Campinas do 3º Congresso de Leitura do Brasil, é parte de uma tendência (‘não conscientemente articulada, mas politicamente explicável’) que atingiu diversos países do Terceiro Mundo, especialmente Nigéria, Senegal, Venezuela, Siri-Lanka e o Brasil. ‘Esses países’, explica Regina Liberman (sic)- considerada uma das maiores especialistas em literatura infantil no país – ‘sentiram a necessidade de desenvolver uma política que tivesse a criança como objeto, cujo instrumento veio a ser, muito apropriadamente, a literatura’."

Fonte: E a literatura infantil vai muito bem, obrigado. Correio Popular, Campinas/SP, 14 nov. 1981. Local, p. 10.

"... do 3º Congresso deverá sair, inclusive, uma proposta de crianças [sic] de uma associação nacional do incentivo à leitura, nos moldes das grandes fundações culturais européias, embora com recursos limitados. A infraestrutura desse órgão foi discutida ontem à noite e continua a ser debatida hoje no auditório central da PUC. ‘Sobre esse projeto pouca coisa pode ser adiantada’, disse Ezequiel, ‘mas minha proposta pessoal é de que, desde já, seja criada uma revista cultural em função da idéia’. Todos os congressistas seriam em princípio convidados a se filiarem à nova associação e, a partir daí, ela passaria a subsistir às custas da procura de novos associados por todo o país."

Fonte: Associação Nacional de Incentivo à Leitura, é o plano. Correio Popular, Campinas/SP, 14 nov. 1981. Local, p. 10.

"Apesar desses tropeços, a opinião dos mais de 500 congressistas – no ano passado, eram – 230 – era de que o 3º COLE superou em muito os anteriores e que mesmo [neste] ano, foi muito mais rico e interessante, [a] realização da Feira do Livro dissociada de feiras paralelas (como a Feira do Verde, que, desmembrada, foi papar (sic) do Largo do Rosário), foi vista com bons olhos por quem esperava ver um Congresso inteiramente dedicado à leitura. 
Mas o maior saldo do encontro parece ter sido a formulação de uma proposta para a criação de uma Associação nacional de estímulo à leitura, apresentada pelo professor Ezequiel Monteiro (sic), da Unicamp, ..."

Fonte: Escritor, a grande lacuna do 3º Congresso de Leitura. Correio Popular, Campinas/SP, 15 nov. 1981. Local, p. 21.

"Por 15 discos novos ou antigos, em 78 ou 33 rotações, você pode, nessa Feira das Feiras, obter gratuitamente uma assinatura semestral do Diário do Povo e ajudar, ao mesmo tempo, a formação da Discoteca Municipal, que o MIS (Museu da Imagem e do Som) está planejando. Em promoção especial, o Diário do Povo tenta, assim, iniciar a coleta de acervo para a nova entidade. Para que você consiga sua assinatura basta procurar o stand montado pelo jornal, no saguão do Centro de Convivência Cultural." 

Fonte: Começa hoje, em Campinas, a "Feira das Feiras". Diário do Povo, Campinas/SP, 4 nov. 1983. Viver, p. 13.

"Da Sinfônica saía um som desconexo de músicos afinando os instrumentos que se misturava com o ambiente em volta. As pessoas passando, o sol quente e o calor abafado, somados às vozes de vendedores e a variedade de artigos, mostravam que a ‘Feira das Feiras’ tomou conta do Centro de Convivência Social. Entre artesanatos, livros, discos, plantas e objetos de arte, a realidade de toda a área mudava o ambiente em volta num colorido onde a venda e a compra se completam. ‘Roubando’ dos pivetes o seu ‘espaço tradicional’, a ‘Feira das Feiras’ fica ainda essa semana aberta ao público, das 15h00 às 23h00, até sexta, e das 10h00 às 23h00 no sábado e no domingo."

Fonte: A “Feira das Feiras” mudou o espaço e criou um burburinho alegre no Convivência. Diário do Povo, Campinas/SP, 8 nov. 1983. Viver, p. 13.

"Na primeira palestra dos trabalhos de ontem, a professora Marisa Lajolo, da Unicamp, considerou a leitura atual como um processo industrial. Além de abordar o declínio do hábito de leitura, ela destacou também a necessidade de professores bibliotecários serem antes de tudo bons leitores. ‘A leitura só se torna livre quando não é imposta ao aluno, por isso os livros não devem ser receitas médicas. Não se pode escolher somente um livro para toda uma classe, por melhor que ele seja’".

Fonte: O brasileiro está dia após dia, mais longe da leitura. Diário do Povo, Campinas/SP, 15 nov. 1983. Local, p. 4.

"O que mais a Feiras das Feiras vendeu até ontem foi o artesanato indígena. Na sexta-feira, uma hora após a abertura oficial, o funcionário da Funai, João Lino, já anunciava que deveria ir a São Paulo reforçar o estoque de 2 mil peças expostas. Ontem ele contava que as melhores peças já foram adquiridas, tanto pela novidade, quanto pelo preço e autenticidade. Não sobrou uma esteira; de 15 remos restavam apenas 3 (eles custam Cr$ 5 mil cada), e as máscaras de ritual pregadas na parede já estavam reservadas – estas custam em média Cr$ 50 mil, e foram escolhidas por colecionadores de Campinas e São Paulo."

Fonte: O público gosta mas tem pouco dinheiro. Feira das Feiras no Convivência. Correio Popular, Campinas/SP, 8 nov. 1983. Artes, p. 10.

"Mas a programação da Feira das Feiras, para seu último dia de realizações e exposição começa logo cedo, às 9h, com a atividade de livre manifestação intitulada Criatividade Infantil (pintura). Serão distribuídos papel, tinta e pincel para crianças a partir de 2 anos, e integrantes do Grupo Cem Modos, estarão monitorando a iniciativa. A seguir, haverá Varal para exposição das pinturas produzidas pelas crianças; e Varal de Poesias.
Às 18h, a Banda de Pífanos de Caruaru estará apresentando no teatro de Arena o show Raízes dos Pífanos; e no Saguão de Entrada do CCC, serão exibidos 60 slides sobre música, dança, e outros aspectos culturais as tribos Kaiapó e Wayana-Apalai, produzidos pela Assessoria de Comunicação Social da Funai."

Fonte: Últimas programações da Feira das Feiras. Correio Popular, Campinas/SP, 13 nov. 1983. Artes, p. 21.

"Uma semana depois da abertura da 6ª Feira do Livro, a expectativa em termos de vendas e público, [dos] seis livreiros de Campinas que se agruparam numa espécie de cooperativa para realização do evento já foi superada (...) Esse sistema de cooperativismo entre livreiros favorece uma maior diversidade de títulos. Para Copola ‘o insucesso das feiras anteriores esteve ligado à divisão dos estandes por livrarias, que traziam o que consideravam melhor. Por fim todas traziam os mesmos livros - em geral o que se vendia mais - e o intuito da feira, que é a diversidade de títulos, ficava à margem’."

Fonte: 6ª Feira do Livro supera expectativa dos organizadores. Correio Popular, Campinas/SP, 15 set. 1987. Local, p. 25.

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